10/27/2008

A crise do motor

Fórmula-1 pode perder equipes importantes devido à proposta de motor padrão...


- Max Mosley e seus motores padrão estão mesmo dispostos a mexer com a Fórmula-1. É inegável que a crise mundial afetou já a Fórmula-1 e pode fazê-lo de forma ainda mais forte nos próximos anos caso o problema não seja logo resolvido. Até mesmo por isso Max quer deixar como legado essa história "resolvida", por favor dê muito valor à estas aspas.

- A questão é simples, muito simples. Uma empresa desenha câmbio e motor pra todo mundo. Quem já produz as peças continua produzindo, mas com base na planta desenvolvida por esta empresa, ou seja, não haverá mais diferencial.

- Montadoras fortes como a Toyota por exemplo estão na Fórmula-1 apenas para desenvolver os seus produtos como se pode notar pela ausência de resultados. Logo, sem conseguir vitórias e sem poder testar em pista os seus "inventos", o que faria a montadora japonesa continuar torrando dinheiro na categoria? Ainda mais em tempos de crise. Como caminho, Le Mans é a grande proposta, onde os japoneses fariam tudo com as próprias mãos e de quebra talvez ganhassem alguma coisa.

- A Toyota é só um exemplo. Renault, BMW, Mercedes e outras estão lá só para isso. Qual a vantagem por exemplo da Mercedes comprar parte da McLaren e usar um motor igual as outras que sequer foi desenvolvido por ela?

- Até mesmo a Ferrari, que tem questões mercadológicas diferentes envolvidas na questão, afirmou hoje que pode repensar sua permanência na Fórmula-1 caso os planos de Mosley sejam levados adiante. Voltando a Toyota eles afirmaram que mantém o compromisso com a categoria até 2012, mas é imprescindível que o "desafio técnico continue".

- Pode ser que na verdade todos estejam blefando, mas é um momento delicado para todos os envolvidos, e uma guerra psicológica muito forte. Onde vai dar não creio. E a decisão, assim como a do mundial, já deve ser aqui mesmo no Brasil, no próximo final de semana em uma reunião entre a FOTA e a FIA.

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