6/10/2009

Renault já deu o que tinha de dar

E agora seu rumo é deixar a categoria...


- De volta à Fórmula-1 depois de uma boa passagem nas décadas de 70 e 80, a Renault voltou para ser campeã do mundo com a Williams em uma execelente geração dos motores franceses. Não contente com esse cenário, e após mais uma saída e volta da categoria, eles voltaram comprando a Benetton e montando novamente um time próprio.

- Pois bem, com um trabalho muito competente e pouco dinheiro, eles levaram o espanhol Fernando Alonso a duas conquistas seguidas, 2006 e 2007, com um belo carro feito pelos bons engenheiros do time.

- Pois bem, o dinheiro acabou, a Renault enfrentou alguns percalços (o fim do amortecedor de Massa, que guiaria o desenvolvimento dos carros do time), a saída de Alonso, a falta de dinheiro, incertezas do presidente da montadora e agora a crise econômica mundial (que não quebrou a empresa mas a fez refletir sobre suas economias).

- Agora a Renault envia uma carta a seus patrocinadores avisando que é remota a possibilidade de permanecer no próximo mundial. Ao que tudo indica é sério e a justificativa seria o teto orçamentário da categoria e as indecisões acerca do regulamento para o próximo campeonato.

- Tudo isso na verdade não passa de uma boa desculpa para o time que há alguns anos enfrenta pressão de seu presidente, o brasileiro Carlos Ghosn, que não gosta de Fórmula-1, não acredita na categoria como ferramenta de desenvolvimento ou de marketing e acredita que a única vantagem de permanecer na categoria é conquistar títulos, algo que a Renault está longe de conseguir.

- Outro indício forte é a tranquilidade do time com relação aos boatos de Fernando Alonso na Ferrari e até mesmo os consequentes elogios feitos pelo espanhol à equipe italiana. Tudo isso vem acontecendo de forma muito clara e sem pudor, com direito à ganhar as manchetes de todos os jornais. Durante muito tempo relutei mas hoje acredito até mesmo que o destino de Alonso seja a Ferrari.

- Já o destino da atual Renault pode ser na mão de Flávio Briatore, o diretor da equipe. Seria ele o Ross Brawn da vez que adquiriria o espólio do time, que deve levar seu nome, após tanto criticar as vitórias do dono da equipe de Button e Barrichello.

- É mais um capítulo da "Fórmula-1 da novíssima geração"... a "nova" já foi...

1 comentários:

Ylan Marcel disse...

Não fará falta. A Renault está atravancando a carreira do Alonso há 2 anos.