Ao que tudo indica sim...
- Segundo o colunista Lauro Jardim da sessão "Radar On Line" do site da Revista Veja, a Petrobras estaria próxima de um acordo com a McLaren e a Mercedez para ser assinado e executado já na próxima temporada. A minuta de contrato estaria nas mãos dos executivos da empresa brasileira neste momento para ser analisada.
- Isso recoloca a empresa na principal categoria do automobilismo e faz com que ela possa retomar o programa com a Fórmula-1, deixado de lado após fim do duradouro casamento com a Williams e posterior assinatura de contrato com a Honda que deixou a Fórmula-1 e também este contrato.
- Era muito mais fácil, teoricamente, que a Brawn GP - que se apoderou do espólio da equipe - desse continuidade ao acordo, mas por usar os mesmos motores Mercedes da McLarem o combustível também teve de ser mantido, algo normal devido às especificações técnicas de cada unidade e necessidade de adaptá-las ao combustível.
- Duas dúvidas porém pairam no ar. A primeira é saber se Force India e Brawn GP também seguiriam utilizando o combustível brasileiro para se adequarem às mesmas especificações da McLaren e se, caso o fizessem, seria por patrocínio ou fornecimento? A Petrobras nunca cedeu combustível para mais de um time ao mesmo tempo e teria de fazê-lo a três: McLaren, Brawn GP e Force India, que de quebra ainda nos proporcionaria acompanhar uma interessante união entre a principal empresa brasileira e a bandeira indiana no automobilismo.
- A segunda dúvida é sobre a extensão dessa parceria com a Mercedes-Benz. Entre Ferrari e Shell a parceria é forte e todo carro sai de fábrica com recomendações de utilização deste combustível. Mais que isso, as empresas vivem um clima de intensa cooperação técnica.
- A Petrobras sempre tentou também incluir um piloto brasileiro em um dos carros da Williams para aumentar o seu poder de marketing interno mas nunca obteve sucesso. O amazonense Antonio Pizzonia chegou a guiar o carro da equipe sempre substituindo algum piloto alemão, no caso Ralf Schumacher e Nick Heidfeld. Os germânicos eram imposições da outra parceira do time, a BMW, que cedia os motores.
- Teria agora a empresa algum poder para empurrar um brasileiro no time? Quando o acordo com a Honda estava assinado, Bruno Senna tinha a vaga praticamente assegurada e a empresa pretendia inclusive renomear sua gasolina "Pódium" para gasolina "Senninha Petrobras" em uma campanha de marketing que se auto-explica. Na McLaren as coisas são um pouco mais complicadas.
- E vale lembrar que a Mercedes não é só parceira da McLaren e sim dona de boa parte das ações da equipe.
6/05/2009
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1 comentários:
Coitada da Maclata...
A Williams ia bem, anunciou contrato com a Petrobrás e quase fechou;
A honda ia mais ou menos, anunciou contrato com a Petrobras é fechou mesmo.
Agora o time de Woking...
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