- Ainda misturando alguns assunto, mas não muito, aqui vai o áudio da declaração de Felipe Massa em português em entrevista coletiva após o treino classificatório.
- Na entrevista ele assume o próprio baixo rendimento e diz que quer vencer a prova para dar um pouco de alegria à um triste país que viveu uma tragédia esta semana com a queda do avião da TAM.
Segundo McLaren pistolas pneumáticas foram as culpadas por acidente de Hamilton...
- É fácil colocar a culpa em quem não pode se defender. Mas é claro também que todo e qualquer tipo de equipamento, eletrônico ou não, pode apresentar problemas em algum momento.
- Teria sido uma dessas peças que se pode ver na foto a responsável pelo acidente de Hamilton, que por um problema na roda dianteira direita bateu a cerca de 250 Km/h na curva Schumacher. A explicação é que a roda não teria sido presa corretamente. Okay, tá falado, a ocorrência volta a estar na categoria "erro"... mas de quem?
- Quem acompanha o Mundo Veloz deve ter acompanhado a lista de cocorrências postada por mim por aqui. Para quem não acompanhou é só clicar aqui. Só atualizarei a lista amanhã, depois da prova, mas pela primeira vez Hamilton entrou para a lista, e de forma caprichada.
- Enquanto ele e Massa faziam suas primeiras voltas rápidas no "Q-3" o inglês teve um problema na roda dianteira direita de sua McLaren e bateu forte, cerca de 250Km/h na curva Schumacher. Ele se sentiu mal, provavelmente devido à desaceleração, e foi levado para um hospital na cidade de Colônia sem nenhuma fratura, sem dores, consciente mas com suspeita de uma concussão (o mesmo que sofreu o polonês Robert Kubica), que caso se confirme impedirá Hamilton de participar da prova de amanhã. Entrou com os dois pés para a lista de ocorrências, pois mesmo que corra amanhã, largará apenas em décimo.
- Obrigatoriamente alheios à isso e com apenas uma volta rápida para fazer, Massa, Alonso e Raikkonen foram para a disputa da pole. O brasileiro tentou primeiro, 1:31:778, um bom tempo, mas que foi superado na sequência por Raikkonen, que fez 1:31:450. Só faltava Alonso, que sem sucesso e com um erro na segunda posição, ficou atrás de Kimi e à frente apenas de Felipe, seu tempo, 1:31:741.
- Teoricamente, segundo informações de estratégias da Ferrari, Massa escolheria a estratégia que mais o agradasse, e quando mais de dois carros similares batalham por milésimos de segundo, quem está um pouco mais pesado perde mesmo mais de uma posição, foi o que aconteceu. Dependendo de sua estratégia amanhã pode brigar sim pela vitória, mas Raikkonen está definitivamente recuperado, e mais, em excelente fase.
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Poderia Congonhas ser comparado à um autódromo obsoleto?
Onde estão as áreas de escape que protegem aviões, passageiros e as pessoas que estão em volta?
- Em primeiro lugra peço licença para escrever algo que não é relacionado diretamente ao automobilismo. Mas em geral as competições envolvendo equipamentos (náuticas, automobilísticas e afins) servem como campo de base para estudo de desenvolvimento de componentes que serão utilizados no nosso dia-a-dia (sim, existe vida fora da Fórmula-1, mesmo para os maiores fãs).
- E ante-ontem o acidente com o vôo 3054 da TAM me fez pensar muito no aeroporto de Congonhas, que fica localizado em meio à região metropolitana da minha cidade de São Paulo. Um aeroporto localizado em meio à uma zona de alta densidade demográfica e que como já foi dito nas mais variadas mídias que cobrem o evento não permite erros de piloto e muito menos problemas mecânicos, que são comuns à todo tipo de máquina (desde o seu computador de casa até um avião de passageiros).
- É possível comparar Congonhas à uma realidade da Fórmula-1, que nos últimos anos se despediu de autódromos charmosos, curvas mais charmosas ainda, que eram motivo de admiração de seus fãs mas não apresentavam segurança suficiente para os que alí passavam. Lembram da Tamburello? O problema é o mesmo, não havia área de escape por alí e depois de dois acidentes sérios (Piquet e Berger) chegou a vez do tricampeão Ayrton Senna perder a vida no local.
Tamburello também não tinha áreas de escape
- E por que dessa vez o "mundo real" não copia exemplos negativos oriúndos do mundo das cometições? Carros de Fórmula-1, que são leves e carregam apenas uma pessoa à bordo já provaram que máquinas velozes precisam de áreas de escape para que a segurança não seja ferida.
- Que tal se as autoridades pensassem que todos os dias inúmeros aviões de grande porte pousam na pista de Congonhas com mais de 150 pessoas à bordo em pistas que também não tem áreas de escape? E pior, não tem proteção contra chuva (mais um exemplo oriúndo do mundo do automobilismo, borracha com asfalto é uma coisa, borracha com asfalto e água é outra totalmente diferente). Pensem em algo que é muito mais importante que qualquer competição que acontece pelo mundo afora, pensem apenas na vida das pessoas que já está de bom tamanho.
- Eu já não era mais contra o funcionamento do aeroporto de Congonhas, mas depois de dois acidentes na região não tem como. Assim como na Fórmula-1 perdemos inúmeras pistas e curvas, que jamais sairão da memória, chegou a hora de Congonhas deixar o calendário. Um aeroporto charmoso como este jamais será esquecido, mas como infelizmente não há espaço para que ele cresça, então não dá mais. Aviões são seguros, acidentes são esporádicos, mas qualquer deles é fatal, é melhor não bobear...
No círculo vermelho o local onde a aeronave saiu da pista, repare como tem construções em volta. Muitas delas residenciais...
Deu no Jornal "Ás" da Espanha... Alonso pode sair da McLaren...
- Saiu no Jornal Ás da Espanha, contrato de Fernando Alonso com a McLaren teria uma cláusula de proteção á imagem. O que isso quer dizer? Quer dizer que caso a equipe seja envolvida em algum tipo de escândalo que possa arranhar a imagem do piloto ele poderia cancelar seu contrato e ir embora da equipe sem obrigação de multa.
- Ok, até aí tudo bem, cláusulas são cláusulas. Agora vamos aos fatos, a McLaren está começando a se enrolar no caso de espionagem que envolve o dossiê da Ferrari, a equipe não parece ter culpa no cartório mas talvez tentando proteger alguns de seus integrantes está prestes a cair em contradição no que diz respeito a quantas pessoas teriam tido acesso aos documentos da Ferrari que estavam em posse de seu projetista Mike Coughlan.
- Caso algo aconteça com a equipe (o que poderia incluir desclassificações e perda de pontos) ele poderia deixar a McLaren. Vale ressaltar que o Jornal Ás apenas trouxe informações de contrato, em momento nenhum Alonso sinalizou que deixaria a equipe, até mesmo porquê Ron Dennis proibiu que seus pilotos dessem qualquer tipo de declaração.
- Agora vale mais uma pergunta. Se você fosse Alonso, deixaria a McLaren? O piloto corre em uma equipe de ponta (que mesmo desclassificada não deixará de sê-la), recebe um salário astronômico e ainda por cima não se sabe onde procuraria emprego, afinal de contas a única equipe de nível vencedor que restou foi a Ferrari, que já tem dois pilotos fixos e com moral dentro do time. Desceria Alonso de degrau em nome da "imagem arranhada"? E você, o que faria?
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