Orçamento baixo garante infinidade de times na "nova Fórmula-1"...
- Contrariando o meu próprio último e longímquo post, talvez venha a aparecer no próximo ano uma nova Fórmula-1. Uma Fórmula-1 com inúmeros interessados a ingressar na categoria. E não é de pilotos que estou falando, esses sempre estão interessados, estou falando de equipes.
- Antes havia uma caução de 48 milhões de dólares para que uma equipe interessada pudesse sequer pensar em conseguir um lugar, hoje a FIA resolveu ajudar esses times com o teto orçamentário que tanto causou polêmica, incluindo a ameaça da Ferrari.
- Agora que tudo parece bem, que todos chegaram a um acordo, inscrições começaram a brotar de todos os lugares do planeta. Além das 10 equipes que participam do mundial (todas inscritas), três eqiupes serão escolhidas entre Campos Meta 1, USGPE, Prodrive (que havia vencido a última concorrência da categoria mas não utilizou a vaga), Lola (de muita história no automobilismo e decidida a voltar à Fórmula-1), Litespeed, March (quem não se lembra dos carros azuis de Capelli e Gugelmin?), Team Superfund (nas mãos do ex-piloto Alexander Wurz) e agora a Brabham.
- E chega o momento de pensar quem serão os escolhidos, que terá decisão anunciada em junho. Algumas dessas organizações prometem apresentar bons projetos, como é o caso de Brabham. Não se engane, é uma empresa que detém o nome do time e também o espólio da falida Super Aguri, que até outro dia era a subsidiária da Honda na Fórmula-1.
- A Epsilon Euskadi que, caso entre mesmo, espero ver uma mudança do nome, é uma equipe que escondeu até onde pôde que havia feito inscrição. Seu proprietário, o espanhol Joan Villaldeprat afirma que não admitia a inscrição pois queria viabilizar a questão financeira que, segundo ele, será segura pelos próximos quatro anos.
- Isso apenas para citar duas equipes, vem mais por aí, todas elas provavelmente empurradas por um bom motor Cosworth que a categoria deve viabilizar para os novos times. E mais que isso, com a entrada de três novos times teremos 6 cadeiras a mais para serem preenchidas.
- Vamos pensar na entrada quase sempre garantida de pilotos campeões da GP-2, outros pilotos pagantes e algumas figurinhas carimbadas. Eu apostaria que na próxima temporada veremos nomes como Bruno Senna, Vitantonio Liuzzi, Giorgio Pantano e até a permanência de Nelsinho Piquet caso este perca a vaga na Renault, o que é praticamente certo.
- Devemos voltar a acompanhar algumas cenas comuns nos anos 80, quando havia um rodízio muito grande de pilotos em algumas equipes, especialmente entre aqueles que terão a incumbência de levar patrocínio para conquistar uma cadeira, fora outros "causos" que passarão a ser comuns nos autódromos do mundo inteiro.
- O ambiente será mais de corrida e menos de negócio, é quase certo que isso aconteça. A Fórmula-1 e seus integrantes talvez diminuam um pouco da empáfia tão comum nos últimos anos. Novas e criativas ações de marketing devem aparecer e mais emoção nos treinos classificatórios também serão normais, em especial com os pilotos que devem ficar de fora do grid. Aliás, espero que não haja grid protegido, se o carro do campeão mundial quebrar na classificação e este não der uma volta sequer que fique de fora.
- Enfim... as próximas semanas devem dizer um pouco mais o que deve acontecer com nossa querida Fórmula-1. É cedo e prematuro afirmar até mesmo que as mudanças devem vir para o bem ou para o mal da categoria, mas uma coisa é certa... vem aí sim uma nova Fórmula-1.
6/03/2009
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