O alemão não mais substituirá Felipe Massa em Valência... e provavelmente em nenhum outro lugar...
- Mesmo na cabeça do mais crédulo fã da Ferrari e de Schumacher havia uma leve ponta de dúvida acerca de sua participação no mundial 2009 de Fórmula-1 no lugar do acidentado Felipe Massa. Seu acidente de moto no primeiro semestre do ano levantou suspeitas, já na época, acerca de seu estado físico, que não teria sido recomposto. Algumas provas sem viajar com a Ferrari (ainda em seu cargo de consultor) foram suficientes para que ele virasse alvo de suspeitas a respeito do tema.
- À época alguns veículos afirmaram que ele teria fraturado costelas. As queixas do alemão seriam de dores no pescoço e no punho, mas sua assessoria afirmou que ele não sofrera nada grave.
- E eis que ele foi confirmado pela Ferrari para o Grande Prêmio da Europa, aceitou o convite, falou como substituto, treinou com um carro de 2007, andou de kart com Badoer e jurou lealdade à equipe. Faltando quase 2 semanas para a corrida Schumacher anuncia que não correrá pois seu pescoço sofreu com os treinamentos e não aguentaria a corrida. Sequelas do acidente de moto em Cartagena com uma CBR 1000 de sua propriedade.
- Por que confirmar a presença do piloto antes dos testes físicos? Por que Schumacher confirmou ter aceitado o convite? Por que se justificou? A dupla Ferrari/Schumacher não tinha a mínima necessidade de fazer o anúncio da forma tão antecipada. Poderia ter esperado um pouco mais e respeitado seus fãs, os fãs do alemão e os fãs da Fórmula-1 em geral, que tanto vislumbraram como seria a volta do principal vencedor da categoria.
- Era mais fácil ter deixado o público ansioso sobre quem seria o substituto e até mesmo buscar um piloto em maiores condições que o italiano Luca Badoer, escolhido para a função em detrimento de Schumacher e Marc Gené, o outro piloto de testes do time, espanhol como Valência. Nelson Piquet, Sebastién Bourdais são dois exemplos de pilotos que até outro dia estavam guiando um carro de Fórmula-1 em corridas e em plena forma, em que pese o baixo rendimento (que também deverá ser apresentado por Badoer).
- Mais que isso. É de se pensar que além da idade avançada para um piloto de Fórmula-1, já que Schumacher tem hoje 40 anos de idade, as dores no pescoço sejam impeditivo para que ele nunca mais volte a guiar na categoria. Nenhum outro motivo me faria acreditar que ele pudesse disputar uma corrida. E é melhor que isso não aconteça pois o público não merece passar por uma situação como essa novamente.
- E os que compraram ingressos em Valência e Spa? A busca pelas entradas foi absurda para as duas próximas corridas devido à presença de Michael Schumacher. E o pior... se seu nome não foi usado nas campanhas publicitárias o dinheiro do ingresso não poderá ser devolvido. Mais marketing negativo.
- Um pouco de paciência poderia ter evitado esse anti-clímax, sem que as pessoas tivessem sequer cogitado o nome de Schumacher com um pouco mais de seriedade. Seria uma boa forma de evitar mais uma página negativa na carreira daquele que dentro das pistas foi imbatível e fora delas as vezes nos criou algumas dúvidas.
- Parece que Schumacher, infelizmente, nunca mais.
8/11/2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário