- Algumas coisas são um pouco difíceis de se aceitar. Uma delas é o Rali Dacar sendo disputado pela primeira vez na América do Sul. Estranho, mas real e necessário.
- Comemorando 30 anos de sua primeira edição, o Rali deste ano vê o resquício de um problema acontecido ainda no ano passado quando, devido à ameaças terroristas, a edição 2008 foi cancelada na véspera de sua estréia.
- Após alguns problemas anteriores, terroristas ligados à Al Qaeda usaram de todas as formas de ameaça que conheciam para impedir que os competidores passassem pela Mauritânia, que fazia parte do trajeto do Rali. Parecia um prenúncio de um ano complicado não só no esporte mas em todo o planeta, devido à crise financeira que assolou o mundo.
- Mas desta forma o Dacar sobrevive, e mostra que sempre há alguma forma de se superar as diversas crises pelas quais passamos, é só usar a cabeça. Nem os desocupados e quase anônimos terroristas quanto os não menos anônimos banqueiros que gostam de brincar com dinheiro de mentirinha são capazes de acabar com o esporte.
- E assim a vida continua com o ser-humano usando a cabeça cada vez mais.
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2 comentários:
Carlos...
Eu também gostava do Paris-Dakar, quando ia de Paris à Dakar.
Agora... Um Paris-Dakar que passa do Chile para a Argentinha é meio esquisito.
É como se corressem o rally dos sertões em Paris.
E por que na Argentinha?
É Groo, a gente tem de entender algumas das coisas que esses homens aprontam por aí. Por que a Argentina? Não sei... o Brasil chegou a ser cogitado, mas talvez os portenhos tenham sido mais ágeis nas negociações.
E parece também o melhor caminho para se chegar ao deserto do Atacama e preservar pelo menos um pouco da tradição do Dacar!!!
Abração, amigo!!!
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