Uma experiência inigualável...
- Moro na região central de São Paulo, sempre morei. Durante meus 28 anos de vida seria impossível contabilizar quantas vezes já passei pelo Viaduto do Chá, pela Rua Líbero Badaró e seus arredores. Sempre imaginei qual seria a sensação de ter esse pedaço de chão só para mim. O centro e a Avenida Paulista sempre foram os grandes objetivos.
- A Paulista é fácil, em comemorações relacionadas ao futebol até pouco tempo atrás a avenida era fechada e já pulei muito, virei cambalhota e muito mais para comemorar as vitórias (e modéstia a parte não são poucas) vitórias do meu time.
- Agora, quando cheguei no Viaduto do Chá e vi os pneus demarcando o que era um traçado para andar com os karts da Granja Vianna fiquei maluco. Um "q" de ansiedade tomou conta de mim e não via a hora da chegada de minha bateria, a terceira da noite.
- Passadas as duas baterias e o briefing lá fomos nós conhecer a pista. Após a reta principal, que ia do Shopping Light até a frente da Prefeitura tinhamos uma china (alargada com o tempo quando os karts triscavam os pneus), uma curva rápida para a direita, que levava até um pedaço da Rua Libero, seguida de uma freada média para a esquerda com dificuldade agravada por um estreitamento de pista. Mais uma curva fechada para a esquerda que na saída da tangente tinha um desnível (em São Paulo? não acredito....) que dava um bom tranco nas contas. A reta a seguir era longa, uma chicane feita com o pé embaixo e uma sequência de curvas que simplesmente deixou de existir tornaram-na a reta mais rápido do circuito, que porém, terminava no ponto mais perigoso e de maior confusão do circuito... o grampo do Shopping Light.
- Era muito difícil frear para o grampo, o viaduto estava muito escorregadio e quando alguém perdia o ponto, rodava, batia ou algo mais, era difícil demais passar e quase sempre se recebia um toque por trás.
- Na tomada de tempos acredito que nenhum "piloto" teve pista limpa então não vou usar isso como desculpa para nada. Me senti muito bem mais uma vez quando percebi que era o quarto no grid. Na largada tracionei hiper mal e caí para sétimo. Com mais ou menos 5 voltas era o quarto novamente e fazia uma boa corrida, mesmo sabendo que seria muito difícil recuperar terreno para os líderes.
- Até que no grampo do Shopping Light havia um kart parado... prontamente reduzi e levantei o braço para que quem viesse atrás fizesse o mesmo. Não foi o suficiente... tomei uma bela de uma porrada por trás e cravei o kart nos pneus. Até alguém tirar o kart de lá eu perdi mais posições e só recuperei uma. Cheguei em oitavo. Terminei a corrida comemorando muito aquele momento.
- Foi realmente indescritível. A pista escorregava muito, em especial ao passar por cima da faixa de pedestres, tinha desnível mas foi muito bom. Outra sensação das mais diferentes foi o público. Sim, tinha público, muito agitado por sinal. Era possível ouvir as palmas e gritos de dentro do capacete e todos agitavam bandeirinhas ao tempo todo. O momento do ápice foi quando passei uma retardatária no ponto onde mais havia público, na parte de baixo da Líbero Badaró, e as pessoas gritaram, nunca senti isso. Muito bom.
- Parabéns ao Romeu, o merecidíssimo vencedor desta corrida ímpar. Foi bom participar da primeira edição de um evento como esse e desde já torço para que mais edições aconteçam. Quem sabe na Avenida Paulista, onde tem mais espaço?
- Na sequência teve Kassab correndo contra o piloto Renato Rattes, da Copa Vicar. Foi divertido, e ele não afinou.
11/17/2008
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4 comentários:
como te disse pelo msn: estou me mordendo de inveja! pqp!
Ui. entraram na traseira...
Tou morrendo de inveja, Bofe!
Bjs
Bevê.
Hahaha, que comentário anônimo sem noção esse!
Vc correu na mesma bateria que o Romeu? Nossa, esse mundo é mto pequeno! Sabe que ele se formou junto com o Anderson na faculdade e somos todos bons amigos. Que coisa, rs..
Agora, voltando ao kart, deve ser bem legal correr em pleno viaduto! Mas eu não estaria habilitada, hahaha
Beijao
Texto magnifico!
Deve ter sido uma maravilha mesmo.
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