- - Existem momentos na vida da gente onde temos o total controle da situação. Pode quem quiser aparecer para atrapalhar que a gente conserta sem maiores problemas, com nossa própria capacidade. Pois foi assimque Lewis Hamilton deve ter se sentido ao sair de Hockenheim ontem.
- Em tudo o que foi possível ele foi o mais rápido. Sexta feira p ulverizou todos os cronômetros, sábado repetiu a dose conquistando a pole position e ontem na corrida, mesmo atrapalhado pelo destino - expressão para lances de sorte ou azar - ele teve sempre a prova em suas mãos, ciente de que poderia vencer, e o fez.
- A estratégia ousada da McLaren - carca registrada da rival Ferrari nesta temporada - exigiu mais ainda de Hamilton em um final de semana onde ele já estava fazendo muito. Ao escolher não parar nos boxes durante o Safety Car - provocado pelo acidente do alemão Timo Glock - a equipe precisou que ele fosse muito rápido antes de sua parada, e ele foi. Mesmo assim não foi possível voltar na liderança, e ele o fez.
- As ultrapassagens sobre Heidfeld (box), Kovalainen, Massa e a surpresa Nelsinho Piquet, lhe deram a liderança com relatividade para mostrar que este era mesmo o final de semana de Hamilton. Mais do que insuperável, dessa vez ele foi posto à prova ao cair para a quinta posição, situação que lhe faz cometer alguns erros costumeiros, mas ele continuou como uma rocha focado no seu trabalho. Vitória mais do que merecida.
- É a gangorra do mundial de Fórmula-1. Por isso Lewis afirma que a McLaren chegou ao seu melhor nível na temporada. Será? A Ferrari parou por aqui? Vem aí mais uma corrida favorável à equipe inglesa, o Grande Prêmio da Hungria na travada pista de Budapeste. É bom que ele aproveite a chance que o destino lhe deu de recuperar a liderança do mundial para ampliá-la.
Rádio Capital - Ao Vivo - Ouça
0 comentários:
Postar um comentário