Emerson Fittipaldi, o Emmo, e seu irmão Wilson se emocionam e emocionam em Interlagos...
- É até difícil de se entender como pode uma pessoa, depois de tanto tempo no automobilismo e consequentemente tantas conquistas, se emocionar. Foi o que presenciei ontem em Interlagos na coletiva que apresentou os irmãos Fittipaldi - Emmo e Wilson - à imprensa que acompanha o GT3 Brasil, que mais do que nunca mostra a proposta de resgatar os bons dias do nosso automobilismo.
- O primeiro foi Emerson que, citando sua volta ao automobilismo no GP Masters disse: "Eu estava em Kyalami e nem sabia que ia participar da primeira etapa mas resolvi pegar o telefone e ligar para minha mãe dizendo que ia correr - (pausa para choro) - perdão, eu me emociono - (mais uma pausa) - e ela me disse 'se é isso que você gosta vai lá e faça'" - na seqüência muitos aplausos.
- Em seguida seu irmão mais velho quase não conseguiu completar a primeira frase: "Eu estou muito emocionado porque este ano - (primeira pausa para choro) - desculpa, a família é chorona mesmo - (segunda pausa) - eu estou completando - (nova pausa) - 50 anos de automobilismo - a seqüência agora foi de um longo choro seguido de novos aplausos.
- Quando a gente vê uma cena como esta, uma dúvida se gera na mente: "Que tipo de filme passa na cabeça desses caras?". São 50 anos de automobilismo para um e quase isso para outro e ainda assim eles são capazes de chorar em uma entrevista coletiva? Depois de tanto tempo também é melhor que ninguém diga que eles seriam capazes de quaisquer tipos de fingimento. É gasolina correndo na veia. Não sou de chorar mas, admito, me emocionei.
- Lindo demais também foi ver a evolução em pouco mais de 10 voltas de Emerson à bordo do Porsche, que ainda não era o que será utilizado por ele e sim a versão 2007 sem acerto nenhum para a pista. Na cronometragem não oficial ele virou 1:42:6, cerca de 4 segundos acima dos que correm ja há algum tempo, estão adaptados ao carro e com o acerto para a pista de Interlagos. Da mureta era possível observar como ele freava mais tarde a cada volta.
- Saindo do carro perguntei a ele sobre a sensação e ele disse que é "um carro muito difícil de guiar, muito pesado e muito traseiro". Sobre o "S do Senna", que já havia sido apontado por ele como a principal dificuldade por não conhecer a curva ele disse que "a grande dificuldade é que é uma curva cega, então demora pra aprender a tangência" e pra finalizar "gostei demais".
- Que Emmo-ção!!!
Foto: Miguel Costa Jr.
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2 comentários:
Ver Emmerson correr é sempre bom... demais...
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