Ausente por um tempo indeterminado volta pra falar sobre duas corridas frustrantes...
- Olá amigos, depois de um tempo onde estive um pouco ausente desse espaço estou de volta. Mas é como se ainda estivesse ausente pois o último final de semana, que é chamado de "final de semana de gala do automobilismo" por alguns não reservou nada de muito interessante para os apaixonados em automobilismo. Não digo pelos resultados do Brasil não, mas sim pelas fracas provas em Mônaco com a Fórmula-1 e em Indianápolis com a IRL.
- A começar por Mônaco. De uns anos pra cá a corrida surpreendentemente pôde nos mostrar algumas ultrapassagens e trocas de posição. Muitas? Não, mas um Grande Prêmio de Mônaco com quatro ou cinco ultrapassagens já é o suficiente para fazer valer o final de semana, e foi exatamente o que vimos nas últimas temporadas.
- Porém, no último domingo a prova teve uma largada excessivamente cuidadosa por parte de 70% dos pilotos e assim a corrida transcorreu durante uma hora e quarenta minutos, sem ultrapassagens, sem riscos, com pouquíssimas alterações até mesmo nos boxes (nesse quesito destaque apenas para a perda de posição da Honda e dos demais que resolveram partir para uma estratégia de duas paradas no pit, já que a maioria dos que conquistou algum ponto partiu para apenas uma parada).
- Na frente o domínio excessivo da McLaren trouxe pelo menos algo de interessante, que foi a bela corrida de Lewis Hamilton beirando e beijando o guard rail em algumas oportunidades. Se correr em Mônaco é mesmo como andar de bicicleta no meio da sala como dizia Nelson piquet, a mãe de Hamilton vai dar uma bela bronca no garoto, pois ele foi o único piloto a realmente andar forte e tentar tirar alguma coisa a mais do carro. E o principal, sua McLaren número 2 chegou intacta ao final da prova.
- E de número 2 ele será feito também dentro da equipe. Mesmo sob críticas da imprensa inglesa ficou claro que agora o garoto será escudeiro de Fernando Alonso no mundial 2007. A McLaren alterou duas vezes sua janela de pit stops tudo porquê Lewis ameaçava perigosamente a posição de Fernando Alonso, ou seja, se no Grande Prêmio da Austrália não ficou claro que a McLaren protegeu o bicampeão agora não tem muito o que dizer.
- Já Felipe Massa se conformou com a terceira posição e mesmo sem subir ao pódio com uma expressão muito boa entendeu que o terceiro lugar é o melhor que ele poderia conquistar em Monte Carlo dado o domínio da McLaren, assustador por sinal. Ele sabe agora que em Montreal e em Indianápolis a Ferrari tem mais carro e tudo deve ser melhor para ele.
Falando em Indianápolis...
- Uma corrida um pouco mais agressiva que o comum. A Honda para esse ano decidiu eliminar o controle da mistura de combustível que os pilotos podiam operar de dentro do carro exatamente para que as estratégia de pit stop tivessem menor valor decisivo no final da prova, pois nos últimos anos a Indy 500 foi definida praticamente apenas pelos engenheiros de corrida.
- O que se viu no início foi um domínio de Helio Castro Neves e Tony Kanaan que pareciam soberanos nas primeiras posições até que um problema apresentado pela equipe Penske nas paradas de box acabou minando as chances de Helinho, deixando caminho livre para que Tony Kanaan fosse o vencedor.
- Graças a sorte, a chuva chegou a Indianápolis na volta número 113 com Tony na liderança, mas sorte que vem fácil também vai embora da mesma forma e assim sendo a chuva cessou, os caminhões secaram a pista e a corrida recomeçou, até que Tony (quando já não era mais o líder) se envolveu em um acidente com Jacques Lazier, voltou para a prova mas terminou longe da vitória que ficou nas mãos do escocês Dario Franchitti. Que também teve muita sorte, pois só venceu graças à um furo no pneu que o obrigou a mudar sua estratégia de pit.
- Uma corrida que embora tenha sido mais agressiva que o normal também não foi das mais divertidas.
- Recado à Rede Bandeirantes: Entendo que a emissora não tenha transmitido a prova por completo pois mexeria em toda sua grade, até mesmo em horário de patrocinadores fortes, mas se não há estrutura para se transmistir um evento que não tem hora para acabar é melhor não anunciar com tanta empolgação para os fãs da velocidade a transmissão da Indy 500.
5/29/2007
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1 comentários:
O beijinho do Hamilton no guard-rail já estava na lista, o youtube eu posto amanhã.
Mas é verdade mesmo que é bom ver um piloto trazendo de lado na curva, no visual é ótimo, mas fazer isso com um carro de F1 atual é errar feio. Antigamente era algo mais normal, e muitas vezes os pilotos tiravam proveito disso, vide o Piquet em Hungaroring-86. O que Lewis fez foi lambança mesmo. Tava correndo igual a um maluco para quê? Pra passar o Alonso? Sonha... Mas faz parte da inexperiência.
A Indy eu perdi. Esqueci completamente. Mas pelo que você disse, não foi lá essas coisas.
Corrida decidida dessa forma não tem muita graça, e acho que o Kanaan merecia vencer, mas Indianápolis muitas vezes é loteria, aí dá nisso.
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